Justiça

Moraes nega visita de Gayer a Bolsonaro, mas permite a de outros deputados

Além disso, o ministro acatou pedido da vice-governadora Celina Leão (PP-DF) para alterar a data da visita à casa do ex-presidente

Deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) teve pedido de visita negado -  (crédito: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
Deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) teve pedido de visita negado - (crédito: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta sexta-feira (8/8) pedido de visita do deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) a Jair Bolsonaro (PL). Além disso, acatou pedido da vice-governadora Celina Leão (PP-DF) para alterar a data da visita à casa do ex-presidente. 

O ministro autorizou a visita de outros parlamentares. Os deputados federais Domingos Sávio (PL-MG), Joaquim Passarinho (PL-PA), Capitão Alden (PL-BA) e Júlia Zanatta (PL-SC) também poderão visitar Bolsonaro.

Confira abaixo a agenda de visitas permitidas pelo Supremo:

  • Junio do Amaral: 11/8/2025
  • Marcelo Moraes: 12/8/2025
  • Renato de Araújo Corrêa: 13/8/2025
  • Luciano Zucco: 14/8/2025
  • Celina Leão: 15/08/2025
  • Domingos Sávio: 18/8/2025
  • Capitão Alden: 20/8/2025
  • Júlia Zanatta: 21/8/2025

Ontem (7), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), foi autorizado a visitar Bolsonaro. Ele chegou por volta das 14h30 e permaneceu na casa do ex-presidente por ao menos uma hora. Tarcísio é um nome cotado para ser candidato à Presidência, já que Bolsonaro está inelegível até 2030 e pode ser condenado pelo Supremo por tentativa de golpe de Estado.

Após a visita, Tarcísio foi para uma reunião com governadores de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O encontro ocorreu na residência de Ibaneis Rocha (MDB), governador do Distrito Federal, onde foi debatido o impacto do tarifaço do presidente Donald Trump nos estados brasileiros

A tarifa de 50% de alguns produtos nacionais exportados aos Estados Unidos entrou em vigor na quarta-feira (6). Trump justificou a taxa dizendo considerar que o julgamento do golpe no STF é uma "caça às bruxas".

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde a segunda-feira (4). Ele é investigado por coação no curso do processo, ataque à soberania nacional e obstrução da Justiça.

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postado em 08/08/2025 17:06 / atualizado em 08/08/2025 17:13
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