VIOLÊNCIA CONTRA À MULHER

Vídeo: mulher é agredida e jogada de carro em movimento em Formosa

O agressor, que possui antecedentes por porte ilegal de arma de fogo e perturbação do sossego, pode enfrentar até 7 anos de prisão

O agressor, possui antecedentes por porte ilegal de arma de fogo e perturbação do sossego, pode enfrentar até 7 anos de prisão -  (crédito: material cedido)
O agressor, possui antecedentes por porte ilegal de arma de fogo e perturbação do sossego, pode enfrentar até 7 anos de prisão - (crédito: material cedido)

Uma jovem de 20 anos foi brutalmente agredida e arremessada para fora de um carro em movimento, na madrugada deste sábado (9/8), em Formosa. Câmeras de segurança registraram o momento em que o agressor desferiu vários socos no rosto da vítima antes de empurrá-la para fora do veículo, na Avenida Isper Gebrim, no bairro Formosinha. Veja:

Segundo a Polícia Militar (PMGO), o suspeito, de 26 anos, fugiu logo após o crime, mas foi localizado minutos depois em um apartamento nas proximidades. Ele se trancou no imóvel, obrigando os policiais a arrombarem a porta para efetuar a prisão. O homem, que apresentava sinais de embriaguez, foi algemado e conduzido à delegacia.

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Testemunhas relataram que, por volta das 5h, receberam mensagens de socorro enviadas pela vítima. Ao chegarem ao local, viram que ela estava dentro do carro com o agressor. Durante o trajeto, próximo ao restaurante “Franguinho na Panela”, ele teria passado a insultá-la, chamando-a de “vagabunda” e “puta”.

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Em seguida, desferiu três socos contra o rosto da jovem e a empurrou para fora do veículo em movimento. Ela caiu próxima ao meio-fio, perdeu a consciência e foi socorrida por pessoas que estavam nas imediações.

Mulher de 20 anos é agredida e jogada de carro em movimento
Mulher de 20 anos é agredida e jogada de carro em movimento (foto: material cedido)

O delegado Yasser Martins, responsável pela investigação, informou que o homem foi autuado por lesão corporal em contexto de violência doméstica e familiar, ameaça, injúria e violência psicológica. “Ele pode pegar a pena máxima de sete anos”, afirmou.

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As apurações indicam que a vítima já havia registrado ocorrência contra o suspeito em junho deste ano, solicitando medidas protetivas. Contudo, no dia 4 de agosto, pediu a revogação da proteção, alegando que o relacionamento havia melhorado.

O agressor possui antecedentes por porte ilegal de arma de fogo e perturbação do sossego. Ele permanece preso e responderá no âmbito da Lei Maria da Penha.

postado em 09/08/2025 13:24 / atualizado em 09/08/2025 15:16
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