TRAGÉDIA

Colégio explica dinâmica do acidente com penteadeira que matou menina de 4 anos

Em nota, instituição afirma que prestou socorro imediato e entregou imagens e depoimentos à polícia

Alice tinha 4 anos e um irmão gêmeo que presenciou o acontecimento -  (crédito: Reprodução/Redes Sociais)
Alice tinha 4 anos e um irmão gêmeo que presenciou o acontecimento - (crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Com a repercussão da morte de Alice Brasil Souza da Paz, de 4 anos, atingida por uma penteadeira dentro de uma brinquedoteca, o Colégio CEV, unidade Kennedy, divulgou nesta sexta-feira (8/8) um pronunciamento nas redes sociais. A publicação traz a versão da instituição sobre as circunstâncias do acidente e as providências tomadas desde o ocorrido.

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Segundo a escola, até as 13h33 de terça-feira (5/8), a rotina transcorria normalmente. Na brinquedoteca, cinco crianças aguardavam o início das atividades da tarde ou a chegada dos responsáveis, acompanhadas por duas profissionais dentro do espaço e uma colaboradora na porta. Alice estava deitada no chão brincando quando outra criança entrou por baixo de uma penteadeira infantil e, ao se levantar, fez o móvel tombar sobre ela.

O colégio afirma que uma professora retirou o móvel e outra levou a aluna imediatamente para a enfermaria. A enfermeira iniciou os primeiros socorros e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Seguindo orientação da central, a equipe iniciou o deslocamento para o posto de atendimento mais próximo, no bairro Satélite.

No caminho, o Samu orientou que a equipe parasse para encontrar uma ambulância. Dois diretores, uma coordenadora e dois colaboradores acompanharam Alice. A escola diz que tentou contato com a mãe durante o atendimento e que, em uma segunda ligação, enviou a localização para que os pais fossem até o local.

De acordo com o relato, as tentativas de reanimação duraram mais de 40 minutos, mas a menina não resistiu. Após a confirmação da morte, Alice foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) da capital, junto com familiares. A instituição afirma que acompanhou a família durante todo o processo, inclusive no velório.

"Não há palavras que possam diminuir a dor e o sofrimento vividos, mas reconhecemos a fragilidade da vida humana e que, por mais rigorosos que sejam nossos cuidados, ainda estamos sujeitos a riscos invisíveis ou de probabilidade remota", escreveu a escola na nota, que também informou ter entregue imagens de câmeras, depoimentos e outros documentos às autoridades.

Confira publicação na íntegra:

 

postado em 08/08/2025 17:10 / atualizado em 08/08/2025 17:11
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